quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Santa Luzia

 Com 430 hectares, esta é a freguesia mais pequena do concelho. Situada a cerca de 2 Kms de Tavira, esta vila carrega na sua essência os costumes e saberes das gentes do mar.
 Santa Luzia nasceu em 1577, por iniciativa dos pescadores, quando estes edificaram uma ermida dedicada a uma santa com o mesmo nome, mártir siciliana e protectora dos que sofrem dos olhos. Santa Luzia tornou-se, assim, a padroeira da freguesia.
A história da vila esteve sempre ligada ao mar. Inicialmente através da pesca por xávegas e anzol e, a partir de 1842 até meados do século XX, com o aparecimento da armação do Barril, por intermédio do copejo do atum. A partir de 1927, os pescadores começaram a dedicar-se à pesca do polvo com alcatruzes e covos, tal facto contribuiu para que, ainda, hoje, Santa Luzia seja considerada a "capital do polvo".

Hoje, ainda de natureza piscatória, esta freguesia vive, também, do turismo, com alojamentos, restaurantes e praias.









quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Praia do Lacem (Caiana)

É uma praia marítima pertencente à freguesia de Cabanas de Tavira e integrada no Parque Natural da Ria Formosa. Situa-se na extremidade oriental da Ilha de Cabanas, entre a Praia de Cabanas de Tavira e a Barra do Lacem. Insere-se em plena paisagem agrícola. É selvagem, pouco frequentada devido ao seu isolamento e difícil acesso (por estrada de terra batida) e ausência de estruturas e meios de apoio. O areal é exíguo, com cristas dunares onde domina o estorno. O habitat dominante é o sapal e o cheiro a maresia é intenso.
Vale a pena visitar, por ser um local sossegado e bastante atractivo, devido à sua magnífica paisagem.

Como chegar: pequeno caminho ruralque acompanha uma ribeira temporária, onde se encontra canaviais e silvas. O acesso é feito a partir da EN125, seguindo em direcção de Balieira/Lacem, durante cerca de 1,5Km.
Pessoas a apanhar marisco




terça-feira, 1 de outubro de 2013

Cortejo Histórico e Etnográfico de Vila Real de Santo António 2013

239º Aniversário da Fundação de VRSA
No dia 13 de Maio de cada ano, Vila Real de Santo António assinala mais um aniversário da sua fundação. Habitualmente, o município organiza um programa cultural e musical e a habitual sessão solene (onde normalmente são homenageados vila-realenses que se destacam por mérito próprio dentro e fora do país.
Por norma, é organizada uma feira histórica na Praça Marquês de Pombal, na qual esta recua à idade das luzes, com um conjunto de recriações da época.
Todos os anos é apresentado um novo selo e carimbo alusivo ao aniversário da Fundação Santo António de Arenilha (que já conta com 500 anos).

 2014







2013



O Cortejo Histórico e Etnográfico acontece (anualmente) no dia 13 de Maio, cujo percurso tem início no Arquivo Histórico Municipal e percorre as principais ruas da cidade, terminando na Praça Marquês de Pombal. Este desfile é constituído por participantes que vestem e representam trajes característicos de cada época e de cada nível económico, desde o século XVIII até à actualidade.
Século XVIII
A figura principal é o Marquês de Pombal, que visita no coche, VRSA em conjunto com a sua comitiva.

O desfile completa-se com as gentes do povo e respectivos instrumentos de trabalho e produtos da época. A presença de elementos da Igreja não podia faltar.
Coche do Marquês de Pombal e sua comitiva
Trajes da época
Século XIX

Dá destaque à sociedade burguesa, com trajes de damas e cavalheiros, adequados a cada situação económica existente na própria burguesia. Fazem parte ainda outros elementos, como a bruxa e alguns intelectuais da época (Almeida Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco e Alexandre Herculano.
Trajes da época, Burguesia
Escritores do Séc. XIX
Trajes da classe trabalhadora da época
(Rancho Folclórico Praia da Manta Rota, participação especial
Nasceu em 2001 e pertence ao Sotavento Algarvio, mais propriamente à Praia da Manta Rota, freguesia de Vila Nova de Cacela e concelho de Vila Real de Santo António.
Os seus trajes representam as diferentes classes sociais dos finais do Séc. XIX e início do Séc. XX da freguesia de Vila Nova de Cacela, população que vivia do trabalho do campo e da faina do mar.

O seu reportório baseia-se em corridinhos, bailes de roda, valsos pulados, marcadinhas, despiques e baile mandado, tal como se dançava na época.)


Século XX

Retrata a realidade rural e urbana da época, assim como os diferentes grupos socioeconómicos. Dá-se destaque para as conserveiras, os pescadores, as criadas de casa e figuras típicas de Vila Real. A Escola Primária da época do Salazar  é também reconstituída.
Noivos do início do Séc.XX
Damas de Cabaret, lá ao fundo a Escola
Classe operária da época (industrias conserveiras, vendedoras de frutas e legumes, varinas,...)
Trabalho do campo
Indústria conserveira
Operárias das fábricas de conserva
Capitães de Abril
Confrades do Atum
(Confraria do Atum

Foi fundada em 2008 e trata-se de uma associação sem fins lucrativos sediada em Vila Real de Santo António. Tem como objectivos a defesa da gastronomia do atum, a promoção enquanto espécie piscícola e o conhecimento da sua vertente histórico-cultural (origem, vida, pesca e produto gastronómico).)
Reconstituição de Amália Rodrigues quando, há muitos anos atrás actuou na Praça Marquês de Pombal