Praia do Barril no passado e no presente…
A Praia do Barril pertence ao Parque Natural da Ria
Formosa, localiza-se a oeste de Santa Luzia, a sudoeste de Tavira e a Oeste da
praia da Ilha de Tavira.
É um local de visita obrigatória por vários motivos,
que vão desde a qualidade do ambiente, a paisagem envolvente, o próprio acesso
à praia (que nada tem de vulgar), as excelentes condições de acolhimento aos
turistas nas proximidades, assim como a história que a Praia do Barril nos
conta.
A Praia do Barril é uma das praias mais calmas da
costa sul do Algarve, as suas águas são calmas e tépidas durante a Primavera e
Verão. Durante os dias solarengos de Inverno, a Praia do Barril convida à
prática de uma boa caminhada à beira-mar e de desportos ao ar livre.
A sua magnífica paisagem é constituída pela Serra do
Caldeirão a Norte, o cerro de São Miguel a Noroeste; os Sapais, as salinas da
Ria Formosa, as Dunas e por fim o Oceano Atlântico.
Para ir até à Praia do Barril, existem duas opções:
ou se apanha o comboio, ou segue-se pelo caminho pedonal, num total de cerca de
3Km. Até chegar a um destes meios, há que atravessar a Ria Formosa através de
uma ponte.
O pequeno comboio disponível com mais regularidade
na época balnear, atravessa a linha rodoviária do tipo Decauville, com cerca de
1Km de extensão em via estreita de 60cm de bitola. Durante a curta viagem por
entre o Sapal da Ria formosa, pode observar o pinhal e as dunas. Esta linha servia,
em outros tempos, a antiga armação de pesca do atum localizada na Praia do
Barril.
A praia encontra-se dotada dos habituais apoios de
praia: concessões, restaurantes e bares, vigilância e um centro náutico. Para
dormir, pode sempre ficar no empreendimento turístico Pedras d’El Rei, junto à
praia, e com uma grande diversidade de ofertas.
N’outros tempos (entre 1841 e 1966), de Abril a
Setembro, neste arraial viviam cerca de 80 pescadores com as suas famílias, em
pequenas e humildes casas onde faltava a electricidade e a água corrente.
Apenas se partilhava de sol a sol o amor e a fraternidade.
“Na Armação do
Barril (ou Três Irmãos), a migração do atum em direcção ao Mediterrâneo (atum
de direito) e de volta ao Atlântico (atum de Revés) determinavam cada ano o
resultado incerto desta árdua faina.
Actualmente, visita-se
um cemitério de Âncoras, utilizadas na antiga armação e as pequenas casas que
serviam de habitação aos pescadores transformadas actualmente em lojas,
restaurantes e apoios de praia e ainda os poços que forneciam a água a quem ali
residia.”
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