No dia
1 de Maio de cada ano, celebra-se o Dia Internacional do Trabalhador
(manifestações através das quais o trabalhador conquistou os seus direitos),
apesar de apenas ser feriado no Brasil e em Portugal.
Em
Portugal, apenas a partir de Maio de 1974 (após a Revolução de Abril) é que se
voltou a comemorar livremente o 1 de Maio, e este passou a ser feriado.
Este
dia é comemorado em todo o país com manifestações, comícios e festas
reivindicativas, promovidas pela CGTP, nas principais cidades de Lisboa e
Porto.
No nosso Algarve, ao contrário do resto do país, a população costuma juntar-se em família e fazer piqueniques no campo,
com o tradicional banho de ribeira, caracoladas, danças e cantares (em algumas localidades, como Alte, Alcoutim,
Odeleite, Paderne, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Cachopo, entre outras localidades do Interior).
A
Tradição manda “atacar o Maio”, comendo figos secos com erva-doce acompanhados
com aguardente de medronho.
É ainda
tradição arranjarem-se bonecos grandes de trapos, enfeitá-los e colocá-los em
cima do telhado ou no jardim: chamam-se Maios ou Maias, consoante o sexo
representado. Estes personificam a Primavera e a fecundidade. A origem
desta tradição é proveniente de certos costumes de Roma Pagã, ligados ao culto da
Natureza.
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